Educação cultural em Guimarães aposta na diversidade de públicos e no digital

É com a aposta na diversidade de públicos e no digital que a cooperativa cultural de Guimarães A Oficina apresenta o seu programa de educação e mediação cultural para o período entre Outubro deste ano e Julho de 2021.
Para o ano lectivo que há pouco se iniciou, são propostos espectáculos, oficinas e visitas, exposições, formação e projectos de envolvimento com as escolas e com a comunidade, sendo que alguns espectáculos vão a palco e outros, ajustados à pandemia, serão transmitidos nas plataformas digitais d’A Oficina.
Na apresentação que decorreu esta tarde, a directora-artística da cooperativa, Fátima Alçada, destacou a multidisciplinaridade do programa e por se repartir por “diferentes públicos, os escolares, o das instituições, e o geral, das famílias”. “É uma tentativa de chegarmos ao número máximo de pessoas, achamos que é importante”, referiu.
A presidente da cooperativa e também vereadora da educação e da cultura em Guimarães, Adelina Paula Pinto, salientou que todo o programa é, “num ano particular, o reforço de um espaço importante da aprendizagem através da cultura e da arte para os nossos jovens, criando novas oportunidades de participação”.
O arranque da programação acontece já no próximo dia 10, às 16h00, com o espectáculo “Gestos Bravos” de Joana Providência, uma coprodução Teatro do Bolhão e A Oficina. Segue-se “Domingos nos Museus”, no dia 11, que marcam o seu regresso à Casa da Memória com a oficina Cabeças de bugalho chocho (Historiocópio), destinada ao público maior de 6 anos de idade.
No âmbito dos grandes projectos, nota de destaque para o “Mais Três”, “Lições Iluminadas”, “Pergunta ao Tempo” – “Cápsula do Tempo” – e “Dançando com a Diferença”. “Temos uma base sólida e sustentada para este programa e que acrescenta sempre mais alguma coisa, sendo o projeto “Mais Três” algo de estruturante para um território diferente e com uma educação de base”, frisou Adelina Paula Pinto.
*RUM com CMG
