Ricardo Costa propõe criação da Comunidade Intermunicipal do distrito de Braga

Já constava do manifesto eleitoral e agora deverá ser votada na próxima reunião da Federação Distrital de Braga do Partido Socialista, a realizar-se no final do ano. Ricardo Costa apresentou esta sexta-feira à Comissão Política Federativa a proposta para a criação da Comunidade Intermunicipal (CIM) do distrito de Braga.

Actualmente, os concelhos do território estão divididos por duas estruturas: Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela integram a CIM Ave e Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Vila Verde e Terras de Bouro a CIM Cávado.

Para Ricardo Costa, atendendo a que “os principais municípios estão separados, nomeadamente os do quadrilátero urbano – Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Barcelos e Braga -“, é preciso haver “uma fusão ou uma reorganização do ponto de vista administrativo para que o distrito tenha mais peso”.

“Aquilo que distingue o distrito de Braga dos outros é o carácter industrial e a força económica que têm no contexto nacional. Temos neste distrito, no top 20, quatro dos concelhos mais exportadores do país [V.N. Famalicão está em terceiro lugar, Braga em quarto, Guimarães em décimo e Barcelos em 17º]”, assinala.

Com a agregação destes concelhos, Ricardo Costa, que perdeu frente a Joaquim Barreto nas últimas eleições para a Federação Distrital de Braga do Partido Socialista, em Julho, considera que o território terá “muito mais força para vencer os desafios do futuro”. O primeiro dos quais é a atribuição de verbas comunitárias a Portugal, através do Fundo de Recuperação e do Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia.


Num cenário de CIM do distrito de Braga, conjugando “um triângulo virtuoso entre centros de conhecimento, tecido empresarial e a governação”, o socialista salienta que haverá “uma maior capacidade reivindicativa, por exemplo, a nível económico e de mobilidade”.

“Temos passado ao lado de grandes investimentos, sobretudo na ferrovia. Continuamos a ver grandes investimentos para as metropolitanas do Porto e de Lisboa e o que é certo é que não temos uma ligação dessas que una o quadrilátero urbano”, sustenta.

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Tiago Barquinha
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