Moradores das Andorinhas pedem linha dos TUB e centro de estudos
A Plataforma dos Amigos da Freguesia de São Vicente e a direção da Associação dos Moradores do Bairro das Andorinhas apelam à criação de uma linha dos TUB que sirva os cerca de mil habitantes do bairro.
Segundo José Macedo, da Plataforma, “cerca de 400 moradores” utilizam os transportes públicos, na sua “maioria população idosa”, que, neste momento, “tem que caminhar “cerca de 700 metros para apanhar o autocarro”.
As duas entidades reuniram este fim-de-semana e sugerem à empresa municipal que crie uma linha, “nem que seja um mini-bus” para transportar os moradores do bairro até “ao centro da cidade ou ao hospital”.
A Associação de Moradores vai proceder “ao levantamento do tipo de passe que os habitantes têm, para saber até onde vão” e, dessa forma, adequar a resposta dos TUB.
“Se tivesse uma linha dos TUB a passar na zona, o número de utilizadores de passes ia aumentar e os moradores do bairro da Misericórdia também iam ser servidos pela mesma linha”, apontou José Macedo, assegurando que “a linha já foi pedida há muitos anos”.
Contactado pela RUM, o administrador executivo dos TUB, Teotónio Santos, diz estar “disponível para avaliar a situação e ver o que é possível fazer para cada vez mais servir melhor as pessoas, bem como para aumentar o número de clientes e utilizadores de transportes públicos”. “O centro urbano está cada vez melhor servido, mas, neste momento, estamos a passar um momento difícil, porque o serviço escolar foi alterado e temos que responder a essas situações. Estamos disponíveis para avaliar e, se for possível, ajudar a resolver”, afirmou.
As entidades apelam ainda à criação de um centro de estudos, na sede da Associação dos Moradores. “A ideia é colocarmos, um dia por semana ou ao fim-de-semana, professores em regime de voluntariado, para não termos custos, e colocar as crianças do bairro a ter apoio ao estudo, porque é muito melhor termos crianças formadas”, explicou. Segundo avançou José Macedo, a autarquia já mostrou disponibilidade para colaborar neste processo. O objectivo é, agora, “agilizarem formas de colaboração para o projecto avançar”.
