Impedir superfícies comerciais junto ao Nó de Ínfias teria custo “incomportável”
O presidente da Câmara Municipal de Braga revelou à RUM que impedir a construção das duas superfícies comerciais nas imediações do Nó de Ínfias “teria um custo incomportável” para os cofres camarários. Com o proprietário daquele terreno com direitos de construção, a autarquia já tinha uma disputa de parcela de terreno bem mais pequena em que o mesmo reivindicava 6 Milhões de Euros”, explicou.
No último mês a abertura de uma superfície comercial junto ao Nó de Ínfias originou muitas críticas dos automobilistas que em parte consideram que vai tornar o trânsito ainda mais difícil.
Na entrevista ao Campus Verbal, que foi para o ar na terça-feira, o autarca apontou que “com 6ME a CMB faz a intervenção no Nó de Infias”, daí ter rejeitado alocar recursos a essa opção. Rio esclareceu que “há terrenos com capacidades construtivas já adquiridas e que para impedir a sua utilização, a CMB teria que ressarcir os proprietários ou adquiri-los a um custo incomportável”.
Desvalorizando a possibilidade de provocar ainda mais distúrbios ao trânsito automóvel, o autarca dá o exemplo da instalação do Continente na rua 25 de Abril, onde apesar de toda a contestação, a afluência automóvel não se alterou.
Já a intervenção “pontual de pavimentação e alargamento de uma faixa vai ter um contributo importante na drenagem do trânsito no futuro imediato”, prevê o edil.
Brevemente será lançado o concurso em parceria com a IP para o projecto de intervenção do Nó
Trata-se de um projecto que por si só obriga a um concurso público. O autarca espera que “o mais breve possível” se passe das etapas de secretaria para as intervenções físicas no Nó de Infias”.
Já na ligação da Variante do Cávado (Frossos) ao Nó de Ferreiros continuam as negociações com os proprietários por onde vai ser feito o atravessamento. O projecto vai ter que ser sujeito a concurso, uma vez que se tratam de cerca de 400 mil euros.
