Central de Camionagem tem de deixar de ser uma porta que envergonha Braga

Com a Central de Camionagem oficialmente nas mãos do município de Braga, o presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente pede que de uma vez por todas esta “deixe de ser uma porta de entrada que envergonha os bracarenses”.
Há vários anos que o presidente da junta de freguesia onde o equipamento está instalado exige uma requalificação profunda do espaço. Jorge Pires diz que toda a região e não só a cidade “anseiam” por uma intervenção urgente.
A estação rodoviária é uma das entradas principais da cidade e o presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente afirma que o estado actual da estação “não prestigia” a cidade de Braga.
Uma requalificação profunda por parte da autarquia parece um cenário cada vez menos provável, segundo as declarações proferidas por Ricardo Rio na reunião da passada segunda-feira em que foi confirmada a propriedade do edifício. Jorge Pires espera que o município valorize o espaço. “É uma estrutura importantíssima para a cidade e para a nossa freguesia. Tem de ser um espaço moderno, uma estação onde as pessoas possam apanhar o seu autocarro com segurança e com higiene”, condições que não existem actualmente, avisa.
O presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente pede “uma requalificação à semelhança do Mercado Municipal de Braga, uma obra quase de raiz”.
Sempre que a Central de Camionagem de Braga é falada, muitos são os bracarenses e utilizadores que criticam o estado de degradação do equipamento que recebe diariamente dezenas de autocarros vindos de outros concelhos do país e até internacionais. Apelidada pelo poder autárquico como uma cidade cosmopolita, Braga terá certamente uma das estações rodoviárias mais degradadas do país.
