“Os cidadãos hipertensos e diabéticos podem estar tranquilos e confiantes”

Os direitos dos cidadãos hipertensos e diabéticos estarão sempre salvaguardados. A garantia foi dada esta quarta-feira pelo secretário de Estado da Saúde na conferência de imprensa diária sobre o estado do novo coronavírus em Portugal.

António Sales foi questionado sobre a exclusão destes doentes do regime de protecção relativo à Covid-19, conhecida ontem através de uma declaração de retificação do Conselho de Ministros. Na resposta, o secretário de Estado explicou que estas pessoas apresentam, “na sua maioria, factores de risco para doenças crónicas ao nível cardiovascular e renal” e que, por isso, habitualmente encontram-se “compensadas”.

No entanto, em situações em que isso não aconteça, António Sales garante que estes cidadãos estarão “cobertos pelo chapéus das doenças crónicas”, o que lhes permite serem abrangidos pelo regime excepcional referente à Covid-19, dando direito, por exemplo, a justificar faltas ao trabalho no estado de calamidade actualmente em vigor. “Os cidadãos hipertensos e diabéticos podem estar tranquilos e confiantes”, refere.


DGS admite contactos entre avós e netos mas pede prudência

As creches abrem a porta a partir do dia 18 de Maio, o que pode potenciar um maior contacto entre avós e netos, já que uma percentagem considerável dos pais estará a trabalhar. A directora-geral da Saúde admite que haja essa proximidade, embora saliente a importância de se cumprirem as normas sanitárias estabelecidas. 


Graça Freitas explica que estes casos “dependem dos avós”.“Temos de pensar que tipo de avós estamos a falar. Há avós jovens, sem factores de risco, e aí a convivência não envolve nenhum risco acrescido para uma população mais vulnerável”, começa por referir. Já os que fazem parte de “uma idade mais avançada, ou seja, acima dos 70 anos, ou quando há uma patologia associada, precisam de mais precauções”.


“Se os avós forem vulneráveis, devem ser protegidos. O convívio familiar com eles deve ser mantido com todas as recomendações que temos feito, como manter a distância social, a questão da lavagem das mãos, a etiqueta respiratória e o uso de máscaras”, explica.

O presidente do Instituto Ricardo Jorge também marcou presença na conferência de imprensa. Fernando Almeida adiantou que, em Portugal, já foram identificadas 150 mutações do novo coronavírus, mas sempre da mesma estirpe.

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Tiago Barquinha
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