Restaurantes de Braga querem conhecer plano do governo esta semana

O movimento Urbac19 exige conhecer até ao final da semana o plano do governo para a reabertura do sector da restauração e turismo. O movimento cívico criado depois do encerramento agrega actualmente cerca de 150 restaurantes do concelho de Braga. Apreensivos quanto ao futuro, têm lançado sugestões, mas para abrir a 18 de Maio, como pretende o Governo, a informação deve chegar até ao final desta semana.


Renato Costa, proprietário do estabelecimento Casa Velha e um dos membros do URBAC19 disse à RUM que o manual que deve ser seguido por um restaurante tem que chegar às mãos do sector “esta semana”. “Elaboramos medidas possíveis de efectuar, enviámos e estamos a aguardar o documento do Governo e da Direcção Geral da Saúde para percebermos como podemos reabrir”,justifica.

Os empresários insistem que muitos dos empréstimos de lay-off “ainda não foram aprovados ou já foram aprovados mas as verbas ainda não chegaram”. Renato Costa assinala que o sector “vai necessitar de muita ajuda para o futuro até porque ninguém sabe como é que os próprios clientes vão abordar a ida ao restaurante”.

Na próxima quarta-feira, 6 de Maio, os proprietários de mais de cem restaurantes de Braga vão colocar mesas dos respectivos estabelecimentos na Praça do Município (separadas pela distância recomendada) em frente ao edifício da CMB. É a primeira acção presencial que vai culminar com a entrega simbólica das chaves dos estabelecimentos ao presidente da autarquia, Ricardo Rio. A entrega das chaves dos estabelecimentos representará “a impotência e vontade de deixar nas mãos dos governantes, a responsabilidade do cumprimento das nossas obrigações como efectuado com todas as empresas nacionalizadas”. 


Segundo o empresário, dos proprietários associados ao movimento Urbac19, “pelo menos dois” já anunciaram o encerramento de portas definitivo.

Eventos familiares e comemorativos ajudavam a suportar as despesas ao longo do Inverno. Com o encerramento por mais de dois meses e um futuro incerto, os proprietários do sector da restauração temem o pior e exigem medidas económicas de apoio à retoma. “Eu tinha baptizados, comunhões, eventos familiares e corporativos, dias de extrema afluência que nos permitem assegurar o mês e a época baixa. Vamos ver como vai correr o Verão”, acrescentou.

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Elsa Moura
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