COVID-19. Corrida aos supermercados subiu 14% em Braga

Em Braga, a procura pelos supermercados subiu 14%, entre 24 de Fevereiro e 1 de Março.

Os portugueses correram aos supermercados quando surgiram os primeiros sinais de preocupação com o Covid-19. Lisboa triplicou a tendência de procura dos consumidores.

Numa semana, os portugueses gastaram 250 milhões de euros para encher o carrinho de supermercado. Mais 30 milhões do que em igual período do ano passado, de acordo com os dados do Barómetro da Nielsen.

A procura por alimentação, detergentes e produtos de higiene e frescos subiu de 6 para 14%.

Depois de Lisboa (18%) são os distritos de Setúbal (16%), Leiria (16%) e Santarém (15%) os que mais registaram subidas no seu volume de compras. A Norte, depois de Viana do Castelo e Braga, o distrito do Porto (13%) foi o que mais cresceu.

Depois de declarada pandemia pela Organização Munidal de Saúde e surgirem os primeiros planos de contingência em Portugal, os portugueses correram para os supermercados. No carrinho colocaram, sobretudo, bens alimentares, saúde e limpeza. As vendas de conservas subiram 42%, produtos ricos em vitamina C, como o kiwi (+39%), laranja (+37%), e tangerina/clementina (+37%)registaram subidas significativas.

Os detergentes e produtos de higiene, também registaram aumento da procura, com destaque para a categoria cuidados de saúde (+40%) e acessórios de limpeza (+38%), onde estão incluídas as luvas.

Os hipermercados registaram crescimentos de 20%, seguidos dos supermercados grandes (+18%) e super mercados pequenos (+5%).

“O comportamento dos consumidores portugueses vai ao encontro daquele a que assistimos também noutras geografias que se encontram a lidar com esta pandemia. A Nielsen identificou seis etapas de adaptação a esta nova realidade: a compra pró-ativa de produtos de saúde, a gestão reativa da saúde, a preparação da despensa, a preparação para a quarentena, a vida com restrições, e, finalmente, a nova normalidade”, descreve Marta Teotónio Pereira, client consultant senior da Nielsen. A procura que deve continuar, com a empresa a estimar que “se continuem a registar aumentos significativos em muitas das categorias dos bens de grande consumo, tal como temos assistido nos países cujos impactos do Covid-19 se fizeram notar mais cedo.”

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