Apoios podem chegar aos 9200 ME

“Não estamos em tempos normais, não estamos em tempo de pôr em causa a execução destas medidas e de outas que venham a ser necessárias, e os orçamentos retificativos servem exatamente para isso”. As palavras de Mário Centeno, na manhã desta quarta-feira, numa conferência conjunta com o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, são a prova de que o ministro das Finanças não fecha a porta a um orçamento retificativo, de forma a englobar as medidas anunciadas pelo Estado no combate à pandemia. 

Ainda assim, frisou Centeno, o actual Orçamento do Estado, quando entrar em vigor, “tem um conjunto de mecanismos de adaptação que vão ser utilizados”, e que quando esses mecanismos se esgotarem, “não há nenhuma questão que possa impedir” um orçamento retificativo.

Recorde-se que nessa mesma conferência de imprensa, os dois ministros anunciaram novas linhas de crédito, no valor de 3.000 milões de euros, de apoio às empresas dos sectores mais atingidos pela Covid-19.

O conjunto das medidas anunciadas soma quase 9200 milhões: obrigações fiscais (5200 milhões), garantias públicas (3000 milhões) e alívio das contribuições sociais (1000 milhões). Centeno garantiu ainda que o Governo está pronto para, se necessário, adoptar “medidas adicionais”.

“Daqui a três meses” talvez possamos dizer que “enfrentámos mais uma crise”, disse ainda o ministro das Finanças.

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Liliana Oliveira
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