Governo anuncia 3 mil milhões de euros para apoiar empresas

O Governo anunciou linhas de crédito no valor de 3 mil milhões de euros para os setores da restauração, turismo e indústria. Mário Centeno fala numa “resposta sem precedentes” num “tempo de guerra”. 

Mário Centeno afirmou, em conferência de imprensa, que as autoridades bancárias assumiram medidas que “permitem uma adequação” nas responsabilidades do sistema bancário face à situação de crise actual.

Esta fase de contenção está a levar a nossa economia “a tempos de guerra”, disse o Ministro das Finanças numa conferência de imprensa esta manhã. No entanto, o Governo quer ajudar o país a “derrotar esta crise” e retomar à “normalidade”.

O Governo apresenta, assim, um conjunto de medidas que visam apoiar a economia, as empresas e os trabalhadores, “procurando garantir a manutenção do emprego”.

“A hora é de conter a pandemia. Mas é hora também de manter a nossa economia a funcionas, de manter o emprego. De garantir que as empresas têm liquidez suficiente”, face a tempos de crise. O papel do Estado é, por isso, “fundamental”.

O ministro das Finanças afirmou que o momento exige “uma resposta sem precedentes”.

“Não regatearemos nenhum esforço para daqui por três meses dizer que enfrentamos mais uma crise”, declarou o ministro das Finanças.

Mário Centeno referiu que as medidas decididas para apoiar as empresas e proteger o emprego resultam de “uma resposta política coordenada de todo o governo – é um momento de pensar em iniciativas para conter a doença e acudir à liquidez das empresas, em particular das pequenas e médias empresas (PME), e às famílias que já hoje sentem impacto das medidas adotadas”. 

Estas linhas de crédito têm um período de carência até ao final do ano e podem ser amortizadas em quatro anos, referiu Pedro Siza Vieira.


Com o objectivo de assegurar que as empresas “dispõem da liquidez suficiente para poder fazer face aos seus compromissos no momento em que as suas receitas estão em queda”, o Governo anunciou um conjunto de linhas de crédito dirigidas aos setores mais atingidos pela situação actual – empresas de restauração, empresas do setor do turismo, empresas do setor da indústria.

Nos próximos dias, será anunciado mais um conjunto de medidas destinadas à “flexibilização do cumprimento de diversas obrigações das empresas perante a Administração Pública”, de forma a assegurar que as empresas podem “aliviar exigências que em circunstâncias normais não seriam colocadas”.

Portugal pode entrar em Estado de Emergência

Desde 1975, que o país não enfrenta um cenário tão complicado. Com a possibilidade de ser instaurado o Estado de Emergência, a suspensão a liberdade de circulação dos cidadãos, pode estar em cima da mesa, como forma de travar o contágio do novo coronavírus.

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