Simulacro valida segurança no campus de Azurém da UMinho

O alarme disparou pouco passava das 10horas. O número de emergência foi accionado pouco depois, dando conta de uma explosão, seguida de incêncio, no laboratório de Geografia Fisíca, no campus de Azurém da Universidade do Minho.
A equipa de segurança da academia interviu de imediato e cerca de cinco minutos depois do alerta começaram a chegar as primeiras forças de segurança.
Deparavam-se com um edifício em chamas, três feridos graves, três ligeiros e uma vítima mortal.
O cenário não passa de ficção, a propósito do Dia Internacional da Protecção Civil, mas, caso fosse verídico, para o professor António Bento Gonçlaves, a UMinho comprovou estar apta a responder adequadamente à situação. “O simulacro correu muito bem, os tempos de chegada e de resposta foram muito bons e, de uma maneira geral, todas as medidas preconizadas no plano da universidade foram cumpridas”, afirmou.
O docente alerta ainda para a importância de se “testar sistematicamente” estas questões de segurança “para ir melhorando”. Neste caso, pretendia-se, simultaneamente, “testar as medidas de autoprotecção da universidade e consolidar os conhecimentos dos alunos da Licenciatura em Protecção Civil e Gestão do Território”, eles que ficaram responsáveis por “monitorizar e avalizar todo o simulacro”.
“A UMinho está muito bem protegida”
Bombeiros Voluntários de Guimarães e das Taipas, com 6 viaturas de combate a incêndio e 4 ambulâncias, PSP e Polícia Municipal, com uma viatura e três elesmentos cada, e Protecção Civil responderam ao desafio, participaram no simulacro e também passaram no teste. Luís Andrade, adjunto do comando dos BV Guimarães, esteve no terreno e explicou que os soldados da paz começaram por “fazer uma busca primária juntamente com combate ao incêndio, montando duas linhas”. “Correu dentro da normalidade. Serve para corrigir algumas coisas que estão menos bem e testar as equipas de primeira intervenção, que são uma peça fundamental numa situação destas. Neste caso, estiveram à altura”.
A corporação vimaranense contou com o apoio dos BV Taipas, que deslocaram para o terreno “16 elementos, apoiados por dois carros de combate a incêncio e duas ambulâncias”, fez saber o comandante Rafael Silva, que deu ainda nota de que as alegadas vítimas seriam, em caso real, de imediato “transportadas para o hospital”.
Desta vez as vítimas não passavam de actores e o incêndio de um simulacro. Cerca de meia hora depois do alerta a situação estava praticamente resolvida. Participaram perto de 150 pessoas.
Segue-se agora um período de avaliação, explicou António Bento Gonçalves, “para reformular os planos”. “De uma maneira geral a UMinho está muito bem protegida neste aspecto”, acrescentou o docente.
Este não foi o primeiro exercício dentro das paredes da academia, mas diz o comandante dos BV Guimarães que “foi o que correu melhor”. Por isso, se o alarme soar na Universidade do Minho há gente preparada para responder e evacuar.
