Leonardo da Vinci. Quais as relações do génio com Portugal

“Leonardo da Vinci e Portugal” é o mote do 2º ciclo de conferências em História e Filosofia das Ciências na Universidade do Minho. A iniciativa organizada pela Escola de Ciências da academia minhota tem lugar esta sexta-feira e contará com a presença do professor da Universidade de Coimbra, Carlos Fiolhais.

Trata-se de uma forma de assinalar os 500 anos da morte de Leonardo Da Vinci. João Paulo André, professor responsável pela organização do evento, revela à universitária que durante a sessão o orador irá falar sobre as possíveis relações de Leonardo Da Vinci com Portugal.

De acordo com a obra  “Codex Atlanticus”, da Vinci referiu num mapa-múndi as descobertas dos navegadores portugueses, numa correcção de cartografias antigas. O seu primeiro biógrafo, Giorgio Vasari, citou também a encomenda de um cartão de tapeçaria para ser oferecida ao rei português D. Afonso V. Por outro lado, da Vinci foi referido em Portugal pela primeira vez no manuscrito “Da Pintura Antiga” (1548), por Francisco de Holanda, que possuiu um desenho seu.

Para o responsável é essencial recordar Leonardo da Vinci, uma vez que este é uma figura modelo da época renascentista. Recorde-se que Da Vinci destacou-se em múltiplas áreas como engenharia, matemática, física, química, mecânica, geologia, botânica, anatomia, pintura, escultura, arquitectura, cartografia, filosofia, música e poesia. 

À margem do ciclo a Biblioteca da Universidade do Minho no campus de Azurém, em Guimarães, irá acolhe até esta sexta-feira a exposição “Leonardo da Vinci: 500 anos do seu legado eterno”. 

A partir de 10 de Fevereiro e até ao dia 6 de Março o espólio estará patente na Biblioteca Geral do campus de Gualtar, em Braga. O evento tem entrada gratuita e é uma parceria entre os Serviços de Documentação e a associação Nova Acrópole.

Recorde-se que as próximas sessões, em Março e Maio, vão contar com a presença de Jorge Buescu e Bernadette Bensaude-Vicent, respectivamente.