Circuito com mais de 25 actividades para chegar a diferentes públicos

Dividida em cinco categorias, entre mais de 25 actividades, a programação do Circuito – Serviço Educativo da Braga Media Arts contempla, entre outros, espetáculos e workshops, que terão diferentes palcos na cidade, com destaque para o gnration, o Theatro Circo ou o Museu dos Biscainhos. Com iniciativas para um público dos 8 aos 80, foi apresentada esta terça-feira, no gnration, a programação dos primeiros sete meses de 2020.

“Trata-se de um programa de cidade, que está em constante evolução e crescimento”, afirmou Joana Miranda, coordenadora geral e executiva da Braga Media Arts.

Desde 2017, que Braga é uma cidade criativa da UNESCO, no domínio das Media Arts. Em 2019, surgiu este Circuito que, um ano depois, continua a ter como objectivo aproximar diferentes públicos às Media Arts, através de um conjunto de actividades que estimulam a criatividade e a vivência artística.

Cinco categorias, duas dezenas de iniciativas e um vasto público

Uma das actividades do mês de Janeiro realiza-se já esta quarta-feira, “WE! Workshops de experimentação: A minha primeira banda sonora”, integrada no Circuito Escolar, que contempla ainda actividades contínuas como o Mini Mapa Sonoro.

No Mini Circuito, a programação “é dedicada aos mais novos, com actividades para realizar em família, como workshops sobre experimentação sonora ou fotografia”, adiantou Sara Borges, responsável pela programação do Circuito. Entre os workshops, destaque para o que se vai realizar a 4 de Julho, “À escuta das plantas”, com Cláudia Martinho, no Museu dos Biscainhos.

No Circuito Avançado, dedicado ao público adulto, “a ideia é proporcionar a proximidade entre artistas e a partilha de conhecimento, através de workshops ou masterclass”. “A parceria que temos com o gnration é fundamental, no sentido de desafiar alguns artistas que passam no espaço a terem estes momentos de partilha de conhecimento. Destacamos o workshop de sampling como ferramenta de composição musical (23 de Maio), com David Bruno, músico de uma área mais POP, e com isso pretendemos trazer um público diversificado para o Circuito”, acrescenotu a responsável.

Na categoria Circuito para Todos, o objectivo passa também pela criação de conteúdos. “Temos dois espectáculos construídos de raiz e originais para a nossa programação. ‘Nas Entre Linhas’ (24 e 25 de Abril), é uma coprodução que celebra o 25 de Abril, e ‘Igual diz-se de muitas maneiras’ (3 e 4 de Julho), onde vamos abrir uma open call à comunidade, para que sejam eles próprios a escrever o espectáculo”, detalhou Sara Borges.

“Perto”, um ciclo de sessões que “pretende levar o universo das Media Arts a comunidades institucionalizadas,  hospitais ou prisões”, integra a secção Fora de Circuito, que conta também com a “ODE – Orquestra de Dispositivos Eletrónicos – para a qual já está aberta uma chamada para jovens entre os 15 e os 18 anos, até 25 de Março, que queiram fazer uma banda através de dispositivos, como computadores, ipads, etc”.

 “Braga é exponencialmente uma referência nas Media Arts”

Para a vereadora da Cultura, Lídia Dias, trata-se de “um circuito muito alargado que tem contaminado a comunidade, que tem exercido um papel fundamental ao nível pedagógico, para que se perceba o que são as Media Arts e como são uma arte em que Braga é exponencialmente referência”.

“É para nós motivo de orgulho perceber o quanto este projecto cresceu”, acrescentou Lídia Dias.

A candidatura do projecto Braga Media Arts, lembra o presidente da autarquia, Ricardo Rio, teve como objectivo “um posicionamento da cidade em que a cultura e a tecnologia fazem uma mistura que produz um resultado muito positivo”. “As iniciativas que temos desenvolvidos na estratégia que está desenvolvida no âmbito das Media Arts tem dado corpo a esse princípio. Quer do ponto de vista formativo, de actividades culturais ou projectos diferenciadores é uma outra percepção da realidade, que dá uma perspectiva diferente da cidade, que mobiliza a comunidade no seu todo e que atrai para Braga muitos visitantes para os vários eventos que estão associados a esta estretégia”, acrescentou Rio.

Ricardo Rio e Lídia Dias foram desafiados a participar na iniciativa que, normalmente, é direccionada ao público escolar, numa articulação sonora e plástica, o Mini Mapa Sonoro. “É uma experiência transversal e intergeracional. É uma percepção diferente da realidade e a critividade, inerente ao contacto com o meio em que nos movemos, está a ser estimulada neste circuito”, finalizou o autarca.

Mais info sobre a programação aqui.

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Liliana Oliveira
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