Sete Fontes. Bandeira reafirma que CMB quer evitar expropriação
Miguel Bandeira voltou esta segunda-feira a admitir que as conversações com os proprietários de terrenos das Sete Fontes estão bem encaminhadas e que o objectivo do município passa por evitar a tudo custo a expropriação.
A Câmara Municipal de Braga (CMB) aprovou esta segunda-feira o adiamento, em nove meses, do Plano de Urbanização das Sete Fontes. O vereador explica que em causa estão respostas necessárias de diferentes entidades públicas, pelas quais a autarquia continua a aguardar. “O desenho está praticamente concluído, mas tem que ser validado pelas instituições, designadamente o ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Direcção Regional de Cultura Norte. Estamos a falar de uma intervenção que vai implicar construção, florestação e transferência de espécies, como é o caso dos sobreiros”, revelou.
Por isso, a autarquia aguarda luz verde das diferentes entidades a diferentes “dispositivos” para a abertura da discussão pública do plano de urbanização. “Propomos estes nove meses para garantir que há tempo suficiente e burocrático de relacionamento entre estas administrações”, justificou.
“Estou ansioso por anunciar o primeiro acordo. Não desejamos a expropriação”
O vereador do Urbanismo na CMB reafirmou que há acordos com proprietários “praticamente encerrados”. “Estou ansioso para anunciar o primeiro acordo. A proposta da CMB é francamente dialogante, é uma proposta construtiva e estou convencido que esses acordos vão demonstrar a viabilidade do próprio parque”, acrescentou.
Miguel Bandeira admite que a expropriação nunca será o objectivo da autarquia, mas pode vir a acontecer. “Não desejamos, mas se tiver que ir para a expropriação será sempre na estrita observância do privilégio do interesse público, neste caso a salvaguarda nacional das Sete Fontes e todo o sistema envolvente”, afirmou.
O vereador independente sublinha que se trata de “um dos projectos mais consensuais, abrangentes e unânimes da sociedade bracarense”.
