50 anos PS. Pedro Sousa assinala décadas de “progresso” em Braga

O Theatro Circo foi palco, este domingo, das comemorações dos cinquenta anos do PS organizadas pela comissão política concelhia local. O momento, que contou com a presença de históricos socialistas ligados ao concelho, acolheu perto de 800 pessoas e serviu para refletir sobre o passado e projetar o futuro a nível local e nacional. Há três mandatos consecutivos a “viver” na ala da oposição no executivo e assembleia municipal, o PS de Braga gere a expetativa de voltar a liderar os destinos da autarquia, função que ocupou durante 37 anos com Mesquita Machado enquanto presidente.

Pedro Sousa, atual presidente da comissão política, assinalou a evolução e crescimento de Braga desde que o PS passou a liderar a autarquia e sublinhou o que considera as diferenças de atuação por comparação com a chegada ao poder da coligação Juntos por Braga, há dez anos. “Foi o PS que trouxe um verdadeiro projeto de progresso e desenvolvimento à cidade e que afirmou Braga como a terceira grande cidade portuguesa”, lembrou, criticando de seguida a atual liderança da coligação Juntos por Braga que, diz, “procurou sempre apoucar [a governação socialista] com as questões das contas e dívidas”. 

“O Partido Sociaista sempre trabalhou perto dos limites da dívida, mas isso trouxe um contexto grande de progresso e desenvolvimento à cidade que, hoje, não se vê. É uma década de falhanços sucessivos”, criticou, a propósito da governação de Ricardo Rio com o apoio do PSD, CDS-PP, PPM e Aliança. 

“Caos absoluto” na cidade nestes últimos dez anos de governação à direita


“As grandes bandeiras da direita falharam. Nas Sete Fontes gastaram centenas de milhares de euros em estudos e não há parque ecomonumental. A revolução da mobilidade é o caos, a manutenção das vias é um caos absoluto. Algumas escolas estão num estado absolutamente lastimável. Há três mil crianças à espera de creche”, enumerou entre os aspetos negativos da direita no poder desde 2013, em Braga.

O líder do PS Braga afiança ainda a que “há opções muito mais prioritárias para tornar melhor a vida das pessoas” face à estratégia atual da coligação. Diz que numa altura em que “muitas pessoas em Braga vivem em lojas, centros comerciais de 1ª geração e em apartamentos sem dignidade para tanta gente, é preciso intervir e dar resposta a questões fundamentais para a qualidade de vida dos bracarenses”. Também por isso, garante ao eleitorado que a comissão política concelhia apresentará “uma candidatura muito forte e uma candidatura vencedora”.

PS apresenta candidato “forte” e “agregador” até ao início de 2024


Assumindo que o PS “também errou”, Pedro Sousa garante que o partido está a projetar 2025 com “muita sobriedade, juízo e cabeça e fria” e que vai apresentar candidato, no máximo, até ao início de 2024. “Até ao final deste ano, início do próximo, essa questão estará resolvida”, a par dos candidatos principais às freguesias. Uma das premissas é que o candidato(a) a presidente “deve ser de Braga”. “Entendemos que deve ser alguém que conheça bem o trabalho político, a realidade da governação do universo municipal, que conheça bem as freguesias e o território”, nota. Na opinião de Pedro Sousa “há pessoas dentro do espaço político do PS e fora que poderão protagonizar uma candidatura agregadora, forte, com uma proposta que ajude a devolver o contexto de progresso e desenvolvimento do concelho”.

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Elsa Moura
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