25 pessoas já pediram ajuda à União de freguesias de Maximinos, Sé e Cividade

Nos últimos quinze dias, 25 pessoas já pediram auxílio à União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade devido aos efeitos da pandemia Covid-19, nomeadamente, fruto de despedimentos ou lay-off das empresas. Aos microfones da Universitária o presidente da junta confessa que prevê que este número venha a aumentar, exponencialmente, até ao final do mês de Abril.
Luís Pedroso não tem receio de ferir susceptibilidades e afirma que “se não fossem as câmaras municipais e as juntas de freguesia as pessoas estavam deixadas ao abandono”. Neste momento a junta conseguiu dar resposta a praticamente “todos os pedidos de ajuda solicitados”, sendo que sete estão em stand-by.
Nesta missão, a junta tem contado com a cooperação da Cáritas assim como de cidadãos solidários. Ajudas que com o aumento exponencial de pedidos podem não ser suficientes, uma vez que as instituições de solidariedade começam, também, a não conseguir dar resposta a todos os pedidos, uma vez que as pessoas estão a “doar menos produtos”. Quanto aos centros de dia e lares, o presidente declara que foram distribuídas viseiras a todo o pessoal auxiliar, de forma totalmente gratuita, graças à boa-vontade de duas empresas.
Para além dos idosos, Luís Pedroso, diz estar preocupado com a situação frágil das pessoas que “declaravam um valor e recebiam outro”, isto porque com tudo fechado deixam de ter rendimentos. “Essas pessoas começam a aparecer desesperadas”, assume.
Devido ao estado de emergência nacional, a União de Freguesias coloca de parte a criação de uma campanha para doação de alimentos. Luís Pedroso declara que fará de tudo para ajudar os fregueses, mesmo que isso possa, no futuro, colocar em causa o “rigor orçamental” da própria união.
