Bárbara de Barros: “2022 ficou aquém das urgências do concelho”

Na ótica da vereadora da CDU em Braga, 2022 ficou marcado pela luta no setor da educação relativamente aos programas inclusivos nas pausas letivas. Para Bárbara de Barros ainda há “obstáculos” a ultrapassar nesta área, uma “preocupação que vai transitar para o próximo ano”.
Em entrevista à RUM, a vereadora destaca também o setor da habitação, denunciando a falta de resposta a “questões urgentes”, “como o acesso à habitação pública, a regulação do preço das rendas ou a aquisição de mais fogos para a BragaHabit”. Bárbara de Barros considera que faltam soluções para estes problemas na Revisão da Estratégia Local de Habitação, que, no seu entender, “se prende muito mais com a alocação de programas muito importantes, mas que dependem de fundos comunitários, ou seja, que estão a acontecer independentemente da estratégia local”.
A vereadora lamenta ainda a falta de ação para melhorar a mobilidade na cidade bracarense, considerando “essencial” a criação de novas carreiras e de faixas exclusivas para transportes públicos, “para garantir a sua eficiência”.
Para o próximo ano, Bárbara de Barros espera ver estas “questões resolvidas”, nomeadamente que o setor da mobilidade e dos transportes públicos seja uma prioridade, que a Estratégia Local de Habitação “possa ir mais longe” e que seja o ano da remunicipalização da AGERE. A vereadora da CDU espera ainda que a Câmara Municipal de Braga “seja capaz de tronar os impactos da inflação o menos negativos possível para os munícipes”.
