Listas A e B pelos docentes e investigadores elegem 6 conselheiros cada uma

A eleição do mesmo número de elementos na representação de docentes e investigadores no próximo Conselho Geral da Universidade do Minho marca o ato eleitoral desta quarta-feira na instituição de ensino superior. Das duas listas candidatas, uma representava a continuidade (B), outra (A) representava uma vontade de mudança nos destinos da instituição. Com a eleição de seis elementos para cada lado ficará mais renhida a luta pela eleição da próxima equipa reitoral da Universidade do Minho, atualmente conduzida por Rui Vieira de Castro.

Dos 1271 docentes e investigadores inscritos, votaram 972 (77%), sendo contabilizados 56 votos brancos, 490 votos na Lista A, encabeçada por Tiago Miranda, e 426 na lista B, liderada por Luís do Amaral. 


Assim, “a Lista A elegeu 6 representantes e a Lista B elegeu 6 representantes”. No caso da Lista A foram eleitos conselheiros Tiago Filipe Silva Miranda, Tiago José Quinteiros Lopes Henriques Silva, Patrícia Espinheira Sá Maciel, Maria Cláudia Gonçalves Cunha Pascoal, Luís António Martins Santos e Joana Rodrigues Arantes Silva. Pela lista B foram eleitos Luís Alfredo Martins do Amaral, Ana João Gomes Rodrigues, Sandra Cristina Almeida Paiva, João Manuel Cardoso Rosas, Delfina Rosa da Rocha Gomes e Paulo Alexandre da Costa Araújo Sampaio. 


Foram 3.150 (14%) os estudantes que participaram neste ato eleitoral, de um universo de 22.034. Contabilizaram-se 147 votos em branco, 1689 na lista A, que elege três conselheiros, 437 votos na lista B, de Alexandre Carvalho, que não consegue eleger elementos, e 877 na lista C, liderada por André Teixeira, que foi o único representante eleito. Na lista A foram eleitos Rui Jorge Machado Oliveira, Ricardo Duarte Faria Lopes e Ana Margarida Silva Gonçalves.

Victor Soares foi reeleito para representante do pessoal técnico, administrativo e de gestão. Num universo de 1007 eleitores, votaram 479 (48%) , sendo que 102 votos foram em branco e 377 na lista A, única lista a votação. 


Comissão Eleitoral congratula-se com nível de participação

“A Comissão Eleitoral congratula-se com o modo como decorreu o processo eleitoral e com o nível de participação na votação”, afirmou o presidente da comissão eleitoral, João Álvaro Carvalho, numa mensagem enviada à academia.


Em entrevista à RUM, João Álvaro Carvalho destacou o facto de estas terem sido umas “eleições bastante participadas”. O responsável realça “o resultado exececional” no que diz respeito aos estudantes, que, ao contrário de outros anos, fizeram a taxa de abstenção descer. A maior descida no número de votantes decorreu entre o pessoal não docente, que, segundo o presidente da comissão eleitoral, pode ser justificado com o facto de haver apenas uma lista a sufrágio. 

Taxa de abstenção desce para número recorde dos últimos anos entre os estudantes

Em 2017, as listas candidatas ao Conselho Geral da Universidade do Minho mobilizaram 84% dos docentes e investigadores, tendo sido contabilizados 859 votos. 

A abstenção não tem sido linear nas votações para o Conselho Geral na eleição dos representantes de docentes e investigadores. Depois de em 2009 se ter fixado nos 18,4%, em 2013 duplicou e atingiu os 36,2%, tendo, depois, em 2017, voltado a descer para os 15,4%. Este ano, volta a subir para aproximadamente 23%. 

Se recuarmos a dados de 2013, neste ato eleitoral, a taxa de abstenção entre os estudantes foi de 94,4%, batida pela de 2009, que se fixou nos 95,3%. Em 2017, contaram-se  1.513 votantes num universo de 17.893 eleitores (taxa de abstenção: 91,5%). Recordo que, em 2019, a abstenção atingiu valor recorde de 98,5%, tendo votado apenas 284 estudantes, num universo de 19 mil eleitores. Em 2021, as três listas conseguiram mobilizar mais alunos, sendo que a taxa de abstenção desce para os 86%, um número recorde face aos últimos anos. 

Quanto ao pessoal técnico, administrativo e de gestão, em 2013 a abstenção ultrapassou os 50%, fixando-se nos 58,5%, acima dos 42,9% de 2009 e dos 21,1% de 2017. Este ano, com apenas uma lista na corrida, o interesse no ato eleitoral ficou aquém. A taxa de abstenção ronda os 52%, valor só superado pelo resultado de 2013.



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Liliana Oliveira
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