1ª fase da rede urbana e ciclável de Famalicão ficará concluída em Agosto de 2021

A rede urbana e ciclável de Vila Nova de Famalicão terá um total de 20 quilómetros de ciclovias intra-urbanas e pretende servir um potencial de 28.400 residentes, ou seja, 21% da população do concelho. A primeira fase do projecto foi apresentada esta quinta-feira nos Paços dos Concelho.


Para a etapa inicial de intervenções está prevista a elaboração de quatro eixos cicláveis, divididos em dois lotes, com uma extensão total de 3,370 quilómetros, que pressupõe um custo a rondar os dois milhões de euros, dos quais 1,2 milhões de euros são financiados por fundos europeus.

O primeiro lote implica a criação de uma rede entre o Jardim 1.º de Maio, a Avenida do Brasil e o Parque de Sinçães, entre a Avenida 25 de Abril, Jardim 1.º de Maio e Rua Padre Benjamim Salgado e a Avenida do Brasil até ao entroncamento com a Rua Fernando Mesquita e deste espaço até ao Parque da Devesa e à rotunda de acesso à variante.  


Já o segundo lote diz respeito à construção da rede entre a Rua António Sérgio, o viaduto sobre a linha férrea e a Rua Daniel Rodrigues, ligando à via ciclo-pedonal Póvoa de Varzim – Famalicão, que já está a ser intervencionada.

A directora do departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal explica que o objectivo principal passa por “ir buscar a cada uma das redes as zonas prioritárias de intervenção”, de modo a criar “uma intermodalidade com as estações rodoviária e ferroviária”.  


“Queremos oferecer essa possibilidade de troca de meios de transporte quando se chega à cidade para fazer o último percurso até ao destino pretendido [a pé ou de bicicleta] de forma sustentável e rápida”, refere.

Explicando que a empreitada que será agora desenvolvida funciona como “uma espinha dorsal” da rede, Francisca Magalhães adianta que a intenção é, a partir desta área, “saírem as restantes antenas” que forem construídas ao abrigo deste projecto.


Elaboração da rede urbana e ciclável implica obras adicionais

De forma a que a primeira fase da rede urbana e ciclável seja elaborada, é necessária a realização de obras paralelas. Uma delas será na zona adjacente ao Parque 1º de Maio, onde “o passeio vai ser adaptado, tal como toda a margem envolvente da Escola D. Sancho I”. Além disso, vai ser criada uma nova rotunda para “ordenar melhor o trânsito” e “canalizar para a saída da cidade quem quiser ir pelo lado da Reguladora, em direcção a Brufe”.

Por outro lado, a parte da frente da Escola D. Sancho I também soferá uma intervenção. “Pretendemos criar melhores condições para a largada dos alunos na frente da escola sem interferir com o trânsito normal”, esclarece.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal, este é um projecto que tem como objectivo “servir os cidadãos para as próximas décadas”. Segundo Paulo Cunha, a autarquia quer que “os cidadãos possam escolher a forma como querem usar a via”.


“As intervenções que temos feito ao nível da reformulação das vias pressupõem a criação de passeios para que a questão de pedonalização seja sempre equacionada”, refere. Para o edil, esta estratégia traz “segurança ao modo de circulação na via”, explicando que, “sabendo que está a usar determinado espaço de forma partilhada”, o condutor do automóvel terá “uma maior compreensão” relativamente aos peões e aos ciclistas.

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Tiago Barquinha
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Sérgio Xavier
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