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Vanessa Batista / RUM
Vanessa Batista

Academia 03.05.2024 14H36

Fibrenamics está a desenvolver proteções para edifícios históricos e carros de combate

Escrito por Vanessa Batista
Raul Fangueiro, presidente do Instituto Fibrenamics, foi o convidado desta semana do UMinho I&D.

O Instituto Fibrenamics está a desenvolver dois novos projetos no seio do AuxDefense com especial foco na proteção de edifícios históricos e carros de combate. Depois de conseguir reduzir em 20% o peso total dos coletes e capacetes utilizados pelos militares portugueses, assim como aumentar a resistências de cotoveleiras e joelheiras, a Universidade do Minho está a cerca de três anos de injetar no Ministério da Defesa Nacional novas soluções, desta vez, para infraestruturas e veículos utilizados em cenários de guerra.


"Para a proteção de edifícios em eventos de explosão, juntamente com parceiros internacionais, conseguimos criar coberturas/películas/revestimentos que são colocados sobre as paredes dos edifícios e que melhoram a sua capacidade de resistir a explosões. Numa segunda vertente, conseguimos desenvolver sistemas de proteção para veículos militares", revela aos microfones do UMinho I&D o presidente do Instituto Fibrenamics, Raul Fangueiro.


Em janeiro, o AuxDefense recebeu o certificado Combat Proven pelo desenvolvimento de cotoveleiras e joelheiras de proteção, do colete tático e capacete com proteção balística e ainda o certificado PRT Army Tested ao vestuário ativo com proteção NBQR do projeto PluriProtech. Neste último, a ideia passa por filtrar partículas e agentes radiológicos, biológicos e químicos, tanto à escala macro como à escala nanométrica.


As inovações estão relacionadas sobretudo com o tipo de materiais selecionados, na sua maioria "materiais compósitos".


"Combinamos sobretudo fibras de vários tipos, onde incluímos fibras de carbono, mas também fibras de polietileno de elevado peso molecular e combinamos com nanopartículas, para reduzir a quantidade de material necessária para a performance e, ao mesmo tempo, garantir a leveza do material. Depois, no colete, uma estrutura muito mais flexível, usamos aramidas e polietileno de alta densidade", refere.


- ENTREVISTA AO UMINHO I&D PODE SER OUVIDA NA INTEGRA AQUI - 

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