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Nuno Gonçalves / UMinho
Vanessa Batista

Academia 02.05.2024 19H39

Carta de antigo reitor da UMinho pesou na decisão para segundo mandato de Méijome

Escrito por Vanessa Batista
José González-Méijome, eleito pela primeira vez em 2021, segue para o segundo mandato à frente dos destinos da Escola de Ciências da Universidade do Minho.
Declarações do presidente da ECUM, José González-Méijome, e do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, Rui Vieira de Castro.

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Uma Escola de Ciências (ECUM) com mais impacto e ousada dentro da rede pública. Esta é a visão do presidente José González-Méijome, eleito pela primeira vez em 2021, e que segue em 2024 para o segundo mandato à frente dos destinos de uma das unidades orgânicas mais antigas da Universidade do Minho.


A cerimónia de tomada de posse decorreu esta quinta-feira, no auditório da ECUM, no campus de Gualtar em Braga. A equipa é composta pelos vice-presidentes Hernâni Gerós, Inês da Cunha Sousa e Nuno Fernandes de Castro.


Questionado pela RUM sobre os motivos que levaram à sua recandidatura, José González-Méijome apontou a sinais vários, no sentido em que a comunidade acreditava que poderia continuar a ser útil no cargo no sentido de manter estabilidade na escola. Contudo, foi a carta de Licínio Chainho Pereira, reitor da UMinho entre 1998 e 2002, que teve um peso especial na decisão.


Com um discurso direcionado à família ECUM, num tom motivacional, o presidente fala num projeto composto por mais de 70 medidas que pretendem transformar a oferta educativa, a forma de lecionar e os projetos de investigação, mas também aumentar a capacidade dos jovens e adultos, através dos cursos não conferentes de grau, de desenvolver o seu raciocínio crítico e capacidade de resolver problemas, de modo a que a sua formação não fique desatualizada de forma acelerada. Tudo isto irá colmatar na intenção já anunciada de construir uma nova casa para a ECUM. 


O presidente frisa a premência de "ousar" pensar e fazer diferente, ou seja, abandonar "formatos ortodoxos muito rígidos" quer na formação de grau quer no que toca à investigação. "Temos de pensar em grande, não apenas nos projetos FCT, mas também em consórcios europeus", refere.


O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, diz-se contente pelo ânimo apresentado pelo presidente, assim como pela "tónica que colocou na necessidade de ser ousado na configuração do futuro da escola". "A Escola que resultará deste processo será mais forte e tornará a própria universidade mais forte", declara.



https://www.rum.pt/news/aos-49-anos-ecum-projeta-nova-casa-que-ira-permitir-estar-na-linha-da-frente-em-varias-areas

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