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Foto: RUM
Pedro Magalhães

Regional 14.06.2021 16H05

Vereador do PS usa Escola Frei Caetano Brandão para criticar "atividade panfletária" da autarquia

Escrito por Pedro Magalhães
Na resposta às críticas da falta de investimento na Escola Frei Caetano Brandão, Ricardo Rio recordou que é o ministério da Educação a quem cabe fazer as intervenções mais profundas no equipamento.
Declarações de Artur Feio e de Ricardo Rio

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O vereador do PS na Câmara de Braga, Artur Feio, acusou hoje a autarquia de promover uma "atividade panfletária" na conservação do parque escolar do concelho, dando o exemplo da falta de condições na Escola Frei Caetano Brandão.


O vereador sem pelouro recordou a recente declaração do presidente do município, Ricardo Rio, que classificou a aposta da autarquia na educação como "um verdadeiro plano Marshall", para referir que "é altura de dizer basta a toda a esta atividade panfletária".


"É normal terem sido feitos alguns investimentos normais para quem está à frente de uma cidade como Braga, cujo orçamento municipal anual ronda os 120 milhões. O que não é normal é que se assuma que esses investimentos sejam de tão larga monta quando na prática não o são", criticou Artur Feio.


Para suportar a avaliação, o socialista deu o exemplo da EB 2,3 Frei Caetano Brandão, escola na qual foram investidos "5 mil euros" e que apresenta "caixilharias degradadas e com entrada de humidade nas fachadas".


"Há uma arrogância e prepotência perante a realidade dos factos. Estamos em pré campanha eleitoral e isto é claramente atirar areia para todos nós", reprovou ainda.


Na resposta às críticas do vereador, o presidente da Câmara de Braga lembrou que a autarquia, em relação à gestão e requalificação estrutural das escolas básicas dos 2º e 3º ciclos, "tem uma responsabilidade de competência delegada", cabendo ao ministério da Educação e à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST) a realização de intervenções mais profundas nos respetivos equipamentos.


"A Câmara tem uma reponsabilidade de assegurar a conservação e a manutenção das escolas, com uma verba de 20 mil euros por ano. É fácil perceber que esse montante serve para acorrer a pequenas necessidades de reparação, não serve para resolver problemas estruturais", assinalou.


Ricardo Rio garantiu que a autarquia já estabeleceu "vários contactos com a DGEST no sentido de aferir quais as intervenções que podiam constar de um projeto de requalificação profunda" mas que "todas as diligências têm sido sistematicamente ignoradas".


Sobre a crítica de Artur Feio à declaração do 'plano Marshall' para a educação no concelho, o autarca disse que o "vereador deve andar distraído", evocando os "vários milhões de euros alocados na requalificação completa de equipamentos escolares" como os situados em "S. Lázaro, S. Pedro, Gualtar ou Figueiredo".

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