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Fonte: AAUMinho
Tiago Barquinha

Academia 25.05.2022 21H23

Valor das propinas congela no próximo ano letivo. AAUMinho fala em sabor “agridoce”

Escrito por Tiago Barquinha
Duarte Lopes relaciona travagem na tendência de descida do montante das propinas com a saída de cena dos partidos de esquerda do arco de governação.
As declarações do presidente da associação académica.

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É com um misto de sentimentos que o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho olha para o congelamento do valor das propinas no próximo ano letivo. Duarte Lopes considera que a mudança do arco de governação tem influência neste cenário.


Por um lado, a Assembleia da República aprovou esta terça-feira que o montante previsto no Ensino Superior público para o primeiro ciclo de estudos não pode ser superior ao fixado no ano letivo que está agora a terminar. Por outro, validou a extensão do valor mínimo da propina de 495 euros para 2022/2023. Ou seja, não há qualquer alteração da verba.


Perante este cenário, Duarte Lopes fala em sabor “agridoce”, já que existe “alguma segurança para os estudantes ao saberem que o valor não pode ser aumentado, mas, noutro sentido, também a certeza que não será reduzido”. 


“Já não havia a expetativa que acontecesse isso [a diminuição do montante] no próximo ano. Na altura em que entrou em funções o novo governo [com a maioria absoluta do PS], tive a oportunidade de dizer de que havia algum receio que determinados caminhos que tinham sido feitos no sentido de reduzir as propinas no Ensino Superior fossem travados. Confirma-se, em parte, essa preocupação e isso entristece-nos”.


O representante máximo dos estudantes da academia minhota refere que “na solução governativa anterior existiam partidos [PCP e BE] que davam ênfase particular àquilo que é a diversidade no Ensino Superior” e que “determinadas concessões feitas na altura não aconteceram agora”.


Em três anos, o valor máximo da propina desceu de 1068 para 495 euros, mais de metade, sendo que a trajetória descendente é agora travada.

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