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Redacção

Nacional 19.01.2021 17H11

Sistema de saúde será expandido até ao limite sem recorrer a profissionais estrangeiros 

Escrito por Redacção
Secretário de Estado Adjunto e da Saúde afastou a hipótese de contratar profissionais de saúde ao estrangeiro ou transferir doentes covid-19 para outros países  

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde afastou esta terça-feira a hipótese de contratar profissionais de saúde ao estrangeiro ou transferir doentes covid-19 para outros países, afirmando que o sistema de saúde vai ser expandido até ao limite.


Questionado pelos jornalistas, António Lacerda Sales disse que não há planos para contratar profissionais a outros países, nem a transferência de doentes.


"Garantidamente que não há no mundo sistemas (de saúde) ilimitados, mas o compromisso que temos com os portugueses é que vamos usá-lo (o sistema de saúde nacional) até ao limite", afirmou o secretário de Estado, após uma visita à unidade de Torres Vedras do Centro Hospitalar do Oeste (CHO).


"De novembro para cá este centro hospitalar cresceu de 24 para 103 camas [para doentes covid-19] e muitos outros hospitais fizeram a sua expansão. Em março, tínhamos 1142 ventiladores e já distribuímos mais 819", disse Lacerda Sales, adiantando que estão alocados ao tratamento da covid-19 mais de 19 mil camas e mais de 1.900 ventiladores.


Para o secretário de Estado, "existe capacidade para expandir ao nível da enfermaria e ao nível dos cuidados intensivos" nos hospitais do país.


Em relação à vacinação, Lacerda Sales disse que o Governo pretende seguir o "plano preconizado", depois de a Pfizer se ter "comprometido com 1,2 milhões de vacinas até ao final deste primeiro trimestre".


"Existem doses suficientes para aqueles que foram vacinados com a primeira dose", assegurou.


Contudo, admitiu a possibilidade de "mudar de estratégia" a qualquer altura, dando como exemplo a necessidade de começar a vacinação nos lares "a uma maior velocidade".


A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.


Lusa/DN

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