A reabilitação do Museu da Imagem não deverá avançar antes do final de 2023.

O projeto referente à reabilitação do espaço teve que ser reformulado, devido ao elevado investimento financeiro que lhe estava associado. A informação foi avançada por Ricardo Rio, que, na reunião de Câmara desta segunda-feira respondia ao Partido Socialista.

De portas fechadas há três anos com a promessa de uma recuperação integral do edifício, a autarquia de Braga estima que, “entre projeto e concurso”, a obra não avance nos próximos meses.

“Não vamos reinventar o Museu, o que está em causa é reabilitar o edifício. Ficamos chocados quando nos apresentaram um orçamento para essa reabilitação, que serviria para construir o edifício de raiz. Não nos parecendo razoável, pedimos que o projeto fosse reformulado e está agora em execução numa versão mais contida”, justificou o autarca. Rio adiantou ainda que Braga está a trabalhar numa estratégia cultural “e o Museu da Imagem é uma referência”. “Braga é, a nível nacional, a cidade que tem um trabalho mais consistente do ponto de vista da fotografia e imagem”, finalizou.

O vereador do PS, Hugo Pires, fala em “desculpas esfarrapadas” e lamenta “que as promessas não saiam do papel”. “Um presidente tem que saber o programa que quer para o edifício e quanto quer gastar. Há uma falta de planeamento, estratégia e preparação”, criticou.

A reabilitação do Museu da Imagem, fechado há três anos, não avança antes do final de 2023, garante Ricardo Rio. O projeto inicial teve que ser reformulado, devido aos custos elevados a ele associados. A obra deverá durar cerca de um ano.