Barcelos, Guimarães, Vila Nova de Famalicão viram o preço de venda das casas aumentar, entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano. Ainda assim, continuam com preços abaixo da média nacional.

Entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, além destes três concelhos do distrito de Braga, também em Santa Maria da Feira e Vila Franca de Xira houve uma aceleração dos preços entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020. T

Em termos homólogos, as subidas de preços continuam a ser acentuadas nestes municípios. Em Barcelos, o aumento aproxima-se dos 20%.

Nos municípios mais populosos a tendência já é de clara desaceleração

Os preços da habitação em Portugal continuaram a aumentar durante os meses mais impactados pela pandemia, com uma subida superior a 10% em relação aos valores do ano passado. Contudo, nos municípios mais populosos do país, a tendência já é de clara desaceleração.

Os dados foram divulgados esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de que o valor mediano das vendas de casas ascendeu a 1.137 euros por metro quadrado no segundo trimestre deste ano. Este valor representa uma subida de 1,8% em relação ao primeiro trimestre de 2020 e um aumento de 10,3% face a igual período do ano passado.

Apesar de se manter a tendência de subida de preços a nível a nacional, no segundo trimestre deste ano já foi notória uma desaceleração face aos três primeiros meses do ano, em particular nas grandes cidades.

No segundo trimestre deste ano, acentuou-se a tendência de desaceleração dos preços em Lisboa que já tinha começado a ser verificada no início de 2020. Entre abril e junho, os valores medianos de venda de casas já caíram, em termos homólogos, em cinco das 24 freguesias de Lisboa. A capital continua, ainda assim, a ser a cidade mais cara do país, com um valor mediano de 3.376 euros por metro quadrado.

No Porto, os preços resistem e não houve qualquer freguesia onde tenha sido registada uma quebra. No segundo trimestre, o valor mediano de venda das casas no Porto fixou-se em 1.905 euros por metro quadrado.