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Redacção

Internacional 13.01.2021 15H25

Ministros da Saúde da UE admitem "preocupação" com nova variante do vírus

Escrito por Redacção
Ministra da Saúde falou em conferência de imprensa conjunta com a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides.

Os ministros da Saúde da UE demonstraram hoje uma grande preocupação com a nova variante do SARS-CoV-2, que apresenta “características mais transmissíveis”, apelando à “manutenção das medidas sanitárias”, afirmou a ministra da Saúde, Marta Temido.


A ministra falava em conferência de imprensa conjunta com a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, que marcou presença à distância, em formato digital, depois de uma reunião informal de ministros da Saúde da União Europeia (UE), que decorreu a partir do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para fazer um ponto de situação do processo de vacinação e do combate à pandemia de covid-19.


A ministra revelou que nesta reunião foi evidente a “preocupação com o aumento da nova variante em todos os Estados-membros” do bloco comunitário, “num contexto epidemiológico que se mantém difícil para todos os países”, tendo sido feito um apelo “à manutenção das medidas sanitárias”.

“Estamos bem conscientes das características [da nova variante do vírus], que a tornam mais transmissível, e essa maior transmissibilidade tem efeitos sobre a evolução epidemiológica”, apontou Marta Temido.

Neste sentido, a ministra garantiu que os Estados-membros partilham da mesma opinião de que “a unidade e a união são a melhor solução” para todos, razão pela qual a União Europeia “tem um verdadeiro testemunho do valor coletivo dos seus Estados-membros”.


A comissária europeia da Saúde referiu que “esta nova variante já está a ter um impacto significativo em alguns países europeus”, pelo que não se pode ‘baixar a guarda’. “Temos de continuar a trabalhar no sentido de descobrir a sequência do genoma desta nova variante. Não há outra forma de solucionar isto”, defendeu.

Para Marta Temido, que neste primeiro semestre de 2021 preside aos Conselhos de ministros da Saúde dos 27, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da UE, estes são apenas os primeiros passos de um processo que “vai ser longo”, apelando, por isso, à “necessidade, uma vez, mais de manutenção das medidas não farmacológicas”.


c/ Lusa

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