ºC, Braga
Braga

Max º Min º

Guimarães

Max º Min º

Nuno Gonçalves / UMinho
Vanessa Batista

Academia 13.10.2021 16H31

Eleições UMinho: Rui Vieira de Castro faz 6 alterações na equipa reitoral

Escrito por Vanessa Batista
“Uma Universidade para o futuro”, é assim que se denomina o Plano de Ação de 2021-2025. Este prevê mais autonomia para as unidades orgânicas, o reforço da internacionalização e a alteração do quadro de financiamento da universidade.
Algumas das prospostas elencadas, aos microfones da RUM, pelo recandidato ao cargo de reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro.

false / 0:00

Rui Vieira de Castro apresenta seis alterações à equipa reitoral que o irá acompanhar na eleição a reitor da Universidade do Minho. No Plano de Ação para 2021-2025, intitulado “Uma Universidade para o futuro”, o recandidato apresenta como bandeiras: a atribuição de mais autonomia às unidades orgânicas, o reforço da internacionalização e a alteração do quadro de financiamento da universidade.


Ao contrário do que ocorreu em 2017, Rui Vieira de Castro não irá sozinho a sufrágio, pois existe mais uma candidatura ao cargo. Trata-se de Clara Calheiros, professora catedrática e antiga presidente da Escola de Direito.


A audição dos candidatos no Conselho Geral, órgão colegial máximo de governo e decisão estratégica da UMinho, está agendada para 26 de outubro, sendo que a eleição ocorre no dia seguinte, quarta-feira, 27 de outubro.



Rui Vieira de Castro faz seis alterações na equipa reitoral.


Começando pela pasta da Educação que, caso o recandidato seja eleito, passará a denominar-se Educação e Mobilidade Académica. Até aqui, esta área era chefiada pela vice-reitora Laurinda Leite que será substituída por Filomena Soares.


Na Cultura e Sociedade também existirão alterações, passará a denominar-se Cultura e Território, sendo que Manuela Martins irá entregar a pasta a Joana Aguiar e Silva. Também de saída está Ricardo J. Machado. O novo pelouro da Transformação Organizacional e Simplificação Administrativa será entregue a Luís do Amaral.


Quanto aos pró-reitores, saem Carla Martins, Filipe Vaz e Paulo Cruz e entram Sandra Paiva, para pró-reitora de Projetos Científicos e Gestão da Investigação, Teresa Ruão, para Comunicação Institucional, e José Fernandes, com a pasta das Infraestruturas e Transformação Digital.


Os únicos nomes que permanecem da equipa "original" são: Eugénio Ferreira (vice-reitor para a Investigação e Inovação), Manuel João Costa (pró-reitor para os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica) e Guilherme Pereira (pró-reitor para a Avaliação e Projetos Especiais).



Quais as motivações que levaram a estas alterações?


Em declarações exclusivas à Universitária, Rui Vieira de Castro aponta a existência, em primeiro lugar, de novas circunstâncias que podem requerer novos atores. Além disso, o recandidato destaca o facto de ter havido uma reorganização em termos de pelouros, a título de exemplo, a criação da pasta da Transformação Organizacional e Simplificação Administrativa que é, na sua ótica, um sinal muito claro de uma nova lógica que pretende incutir na instituição.


Ao contrário da decisão tomada há quatro anos, deixa de existir um pelouro dedicado, em exclusivo, à internacionalização que está agora integrado em Educação e Mobilidade Académica. Outra das novidades é que será o próprio reitor (caso seja escolhido pelo Conselho Geral) o responsável pela "gestão política da internacionalização". Com esta alteração. Rui Vieira de Castro pretende afirmar que a internacionalização será alvo de uma atenção acrescida.



Rui Vieira de Castro elenca as linhas orientadoras do plano de ação 2021-2025.


Motivado por circunstâncias internas e externas relacionadas, em grande parte, com o impacto da pandemia de covid-19, Rui Vieira de Castro diz apresentar-se a este sufrágio com a energia necessária para responder aos desafios, comprometido com a instituição e disponível para continuar a gerir o futuro da academia minhota.


Uma das bandeiras do seu plano de ação passa pela educação, no sentido de concretizar uma transformação da oferta educativa em que o objetivo passa pela valorização dos cursos de curta duração não conferentes de grau.


No que diz respeito à investigação, prevê uma aposta clara na criação de novos polos em Vila Nova de Famalicão e Esposende. Rui Vieira de Castro irá propor ao Conselho Geral uma reforma institucional, que se irá traduzir no reforço das esferas de autonomia das unidades orgânicas.


A candidatura da professora Clara Calheiros é um sinal de descontentamento da comunidade académica?


A resposta é negativa. Rui Vieira de Castro vê como "saudável" a existência de duas candidaturas a reitor da UMinho e recusa a premissa de descontentamento. 

Deixa-nos uma mensagem