ºC, Braga
Braga

Max º Min º

Guimarães

Max º Min º

DR
Catarina Martins

Regional 30.06.2022 21H22

Dia Mundial das Redes Sociais. Plataformas vão além da imagem, são veículo de inclusão e transformação social

Escrito por Catarina Martins
IPDJ e o Centro de Juventude de Braga celebraram o Dia Mundial das Redes Sociais com uma conversa informal para explorar de que forma as plataformas digitais podem ter um impacto positivo. 
Declarações de Vítor Dias, Catarina Oliveira, João Gonçalo Soutinho e Fátima Sorte.

false / 0:00

O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e o Centro de Juventude de Braga (CJB) celebraram o Dia Mundial das Redes Sociais com uma conversa informal para desconstruir conceitos. No âmbito do Ano Europeu da Juventude e sob o mote ‘Redes Sociais e Agora?’, decorreu esta quinta-feira, uma conversa informal para explorar de que forma as plataformas digitais são utilizadas para consciencializar e sensibilizar para os temas da inclusão, mobilidade, sustentabilidade e viagens.


O objetivo é transmitir o impacto positivo que as redes sociais podem ter. "A ideia é passar uma mensagem positiva da utilização das redes sociais. Todos nós sabemos que são muito úteis, mas se mal utilizadas podem trazer problemas e, portanto, convidamos pessoas de diferentes áreas com alguma experiência para partilharem connosco as suas visões sobre a importância das redes sociais como ferramenta ao serviço das pessoas", explica Vítor Dias, diretor da delegação regional do Norte do IPDJ.


Catarina Oliveira (@especierarasobrerodas), sublinha o poder das plataformas digitais para a inclusão de pessoas com deficiência. "Sou uma pessoa com deficiência motora, desloco-me em cadeira de rodas, e nas minhas páginas falo sobre a questão da acessibilidade e da inclusão da pessoa com deficiência na sociedade", refere. "O objetivo é desconstruir esta ideia que as pessoas têm de que é uma coisa muito pesada, muito triste ou muito trágica", revela.


Já João Gonçalo Soutinho (@soutinhojg), envolvido em alguns projetos e associações na área da sustentabilidade, destaca a facilidade e a rapidez de comunicação que as redes sociais permitem. "Acabam por ser um ótimo meio de comunicação para chegar às comunidades, tornando-se vitais no dia a dia da associação", sublinha.


Fátima Sorte (@luckytravelgirl), já visitou 61 países, seja em turismo ou voluntariado. A mensagem que quer transmitir é que não se deve viajar para publicar nas plataformas digitais, mas sim porque se quer. "Querer viajar, querer fazer o bem ao outro, como o voluntariado, deve ser uma coisa que deve vir de dentro para fora. As redes sociais são ótimas, mas temos que as usar como aliadas, não devem ser o foco das nossas intervenções, das nossas idas, das nossas emoções, ou seja, são nossas cúmplices, mas temos que fazer as coisas porque o coração manda e não porque fica giro para o outro", considera.

Deixa-nos uma mensagem