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Fonte: Bloco de Esquerda
Tiago Barquinha

Regional 12.08.2020 17H59

CMB sustenta abate de árvores na Av. 31 de Janeiro com estudo da UTAD

Escrito por Tiago Barquinha
O vereador do Ambiente respondeu ao Bloco de Esquerda, que questionou a autarquia sobre a razão técnica que levou ao abate de duas árvores naquela zona.
As palavras da deputada municipal Alexandra Vieira e de Altino Bessa.

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A Câmara Municipal de Braga contraria o Bloco de Esquerda, que alerta para o alegado abate de duas árvores que não estava previsto no estudo encomendado pela autarquia à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). O acto ocorrido na Avenida 31 de Janeiro remonta a esta terça-feira.


De acordo com o relatório elaborado pelos técnicos da UTAD, entre as 39 árvores sinalizadas para abate, cinco situam-se na avenida supracitada. Em declarações à RUM, a bloquista Alexandra Vieira refere que as que foram eliminadas “não estavam assinaladas para abate” no estudo. 


Por essa razão, a deputada municipal pede explicações à autarquia. “Reivindicamos com toda a veemência que o executivo explique as razões para ter feito aquilo nesta altura do ano, que nós designamos como crime ambiental”, afirma.


Na resposta, o vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Braga refuta as acusações do Bloco de Esquerda. Altino Bessa explica que “ambas as árvores estavam assinaladas por estarem em situação de risco” no documento da UTAD e que o seu consequente abate foi “validado pelos serviços da câmara”. Além disso, o responsável autárquico alerta que, esta terça-feira, antes de ser cortada, “parte da copa de uma das árvores caiu em cima de um carro”. 


Na sequência da tomada de posição do Bloco de Esquerda, Altino Bessa refere que existe a intenção por parte dos bloquistas de “manipular a opinião pública, criando a ideia na cabeça das pessoas que são defensores das árvores e que a Câmara Municipal é contra”, através de “afirmações falsas”, acrescentando que este assunto tem unido o Bloco de Esquerda e o Chega em Braga. 


“Tivemos a situação da ciclovia [na Variante da Encosta], mas, retirando esse caso, quando é que o município abateu árvores que não eram necessárias?”, questiona.

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