ºC, Braga
Braga

Max º Min º

Guimarães

Max º Min º

Elsa Moura

Academia 08.01.2021 16H07

Pelo menos 1.6% da população da UMinho já esteve infetada com covid-19

Escrito por Elsa Moura
Dados adiantados à RUM pelo reitor, Rui Vieira de Castro. Número de novos casos reportados na UMinho tem baixado de forma regular.
Reitor a propósito dos números de covid-19 na comunidade académica; balanço positivo à forma como a instituição tem lidado com a pandemia

false / 0:00

Pelo menos 1.6% da população da Universidade do Minho já esteve infetada com covid-19. A informação foi adiantada à RUM pelo reitor.

Apesar da incidência de casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19) no distrito de Braga ser ainda muito elevada, nos últimos dias a média de novos casos diários confirmados de COVID-19 em membros da comunidade da Universidade do Minho, reportados no formulário de notificação e acompanhamento, tem revelado um decréscimo considerável e regular.


À RUM, Rui Vieira de Castro lembra que tem de ser o aluno, o docente, funcionário ou investigador a comunicar esta informação. "Temos neste momento à volta de 1.6% da nossa população reportou situações da doença. A comunicação é através de uma ficha informativa", explicou. O reitor aproveitou o momento para "apelar a todas as pessoas que usem este dispositivo porque é uma ferramenta importante para controlar toda a evolução da doença" na instituição minhota. O reitor acredita que os dados "são fiáveis tendo em conta a insistência da Universidade do Minho na disponibilização da referida nota.


Questionado sobre as consequências mais negativas para a instituição com a pandemia, Rui Vieira de Castro começou por lembrar uma das caraterísticas centrais da UMinho afetada em primeiro lugar: a forte atividade presencial. "A presença física foi altamente prejudicada o que representou uma transformação muito significativa na nossa instituição", começou por lembrar. Também a atividade desportiva "foi praticamente suspensa" nos primeiros meses da pandemia" e entretanto retomada de uma forma diferente. As atividades de natureza cultural e académica foram igualmente "altamente prejudicadas". 


"A universidade foi capaz de reagir e encontrar caminhos para assegurar os objetivos essenciais"

O défice "significativo nas contas dos Serviços de Ação Social (SASUM)" não é ignorado pelo reitor que, apesar disso, sublinha que "esta experiência não pode colocar em causa a opção fundamental que a Universidade teve", já que "beneficiou imenso ao longo de todos estes anos dos SASUM com a configuração que tem", lembrando o caso do desporto. Numa espécie de aviso, Rui Vieira de Castro defendeu que este período de crise "não pode ser resolvido com a alteração da lógica encontrada para os SASUM".


Rui Vieira de Castro considera que a UMinho "lidou de forma exemplar com a pandemia" porque soube "planear e antecipar as opções", nomeadamente o funcionamento da atividade letiva à distância de março até ao final do semestre. "Foi criado um horizonte de confiança e de estabilidade para as pessoas", defendeu.


Às nove horas do dia 8 de janeiro a média de novos casos diários confirmados de COVID-19 em membros da comunidade da Universidade do Minho, calculada a sete e catorze dias, era de 5,4 e 3,6, respetivamente.



Deixa-nos uma mensagem