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Redacção

Cultura 08.09.2017 10H38

Visitas ao Mosteiro de Tibães aumentaram 119,9% em 10 anos

Escrito por Redacção
O Mosteiro de Tibães, em Braga, registou 37.892 visitantes, até final do passado mês de Agosto

O Mosteiro de Tibães, em Braga, registou 37.892 visitantes até final de Agosto, o que representa um crescimento de 14,2% no número de entradas em comparação com o período homólogo. Em 2007 o mosteiro registou 22.221  visitas, tendo assim o número aumentado em 119,9%. 

Para Maria de Lurdes Rufino, directora do Mosteiro, o balanço "é extremamente positivo". Segundo aquela responsável o Mosteiro deu sempre "passos pequenos mas muito sólidos na sua relação com  a comunidade".


 90% dos visitantes são de nacionalidade portuguesa, os restantes são estrangeiros que cada vez mais apostam nesta rota que foge ao centro histórico de Braga.


Para a directora do Mosteiro de Tibães há ainda um longo caminho a percorrer no que respeita à intervenção necessária no edifício.  "Ainda temos imensos espaços por recuperar. As celas, e espaços de apoio à vida agrícola, para não falar da necessidade na igreja, de investir nas coberturas. Há aqui um trabalho muito importante a fazer", disse, em jeito de recado para o Governo.


O Mosteiro de São Martinho de Tibães situa-se na freguesia de Mire de Tibães, no concelho e distrito de Braga. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1944, estando afecto à Direção Regional de Cultura do Norte.

O Mosteiro é constituído pela igreja, alas conventuais e espaço exterior - a cerca. O edifício que hoje existe foi construído ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX. Com uma arquitectura funcional, apresentava nesse tempo uma clara separação entre as áreas de oração, trabalho, lazer, comunicação com o exterior, zonas ocupadas pela comunidade residente e outras, reservadas para o uso como Casa-mãe da Congregação.


Em 1833/ 34, com a extinção das Ordens Religiosas, o Mosteiro foi encerrado, os seus bens inventariados e postos à venda, exceto a igreja, o passal e uma zona conventual que, continuando propriedade do Estado Português, ficaram em uso paroquial.


Em 1986, o Estado Português, perante a degradação e delapidação deste património nas décadas anteriores, adquire-o, iniciando a sua recuperação com estudos, registos e limpezas que viabilizaram os projetos de restauro que se seguiram.

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