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Daniel Vieira da Silva

Regional 22.02.2017 11H53

Transversalidade deve ser aposta do turismo na região

Escrito por Daniel Vieira da Silva
Opinião é partilhada pela Entidade de Turismo do Porto e Norte e Câmara de Braga.

O turismo acessível está, esta quarta-feira, em discussão em Braga. No âmbito da sétima edição das “Jornadas do Turismo” promovidas pela Profitecla, agentes e promotores do turismo estarão a debater uma área que tem conhecido bons resultados nos últimos dias. Recorde-se que o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta semana que o número de hóspedes aumentou 9,8% para 19,1 milhões em 2016 e as dormidas 9,6% para 53,5 milhões, o que representa mais 4,7 milhões de dormidas face a 2015 e um crescimento de 12,5% face a 2015.


Em Braga, o Museu D. Diogo de Sousa foi a casa do debate acerca das novas tendências do turismo na cidade.

O Norte do país, recorde-se, voltou a assumir a dianteira no estudo divulgado esta semana pelo Banco de Portugal - crescimento foi de 13% - e a região, frisou Marco Sousa da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, tem tido números ainda mais motivadores. 


“Temos subido acima da média nacional, somos a região que mais cresce tanto ao nível dos turistas que cá chegam, como dos proveitos”, assinala o responsável que fala em “crescimento de dois dígitos”, suportado “por empresários, o trabalho das entidades públicas e da dinâmica da região”.


Uma área que se tem assumido como “motor da região”, foi pelo menos isso que salientou António Barroso, da autarquia bracarense, que enalteceu o Norte “no top 5 dos locais com mais permanência”. “Há um crescimento que se consegue assinalar fruto dos muitos projectos de hotelaria que se estão a implantar”, explicou o responsável autárquico que lembrou que a “a cidade tem crescido mais do que o país” neste sector.


Estes números devem-se a apostas específicas em nichos de mercado, mas Marco Sousa lembrou a necessidade de apostar na transversalidade: “Há nichos a trabalhar, mas não nos podemos focar num target descurando os outros. Não há turismo religioso sem haver experiências gastronómicas, culturais e paisagísticas e sem haver relacionamento com as populações locais”. Face à necessidade de contratação de mais profissionais para a área turística, Marco Sousa deixou esta quarta-feira o conselho aos jovens para abraçarem o sector.

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