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Pedro Andrade

Regional 04.09.2015 15H09

DGEstE encerra 12 turmas do pré-escolar em Braga

Escrito por Pedro Andrade

A DGEstE, a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, encerrou 12 turmas do pré-escolar e 11 do 1º ciclo em Braga. 


Lídia Dias, vereadora com o pelouro da Educação na autarquia bracarense, garante que estes encerramentos são o "resultado de uma leitura cega da lei". Em causa, o reduzido número de alunos e as designadas matrículas condicionadas aplicadas a alunos até aos 3 anos de idade que não contam para efeitos de elaboração de turmas. 

Uma situação que obrigou os pais a colocarem os filhos noutros estabelecimentos de ensino e que já motivou queixas por parte de vários presidentes de junta da região. Lídia Dias fala que a "lei não foi vista de forma ampla" e, apesar de a tutela "escudar-se na lei ao explicar que está a cumprir com os rácios exigididos, a vereadora bracrense garante que está a ser feito um "ataque ao ensino pré-escolar".


Face a esta situação, a autarquia bracarense já entrou em contacto com a tutela para mostrar o descontentamento com esta tomada de posição da tutela regional. "Enviamos a 13 de Agosto uma carta que refuta esta decisão da tutela onde explicamos que estamos em desacordo com esta leitura da lei", explica a vereadora. Lídia Dias diz que a autarquia tentou, assim, sensibilizar "as instâncias superiores" sobre o verdadeiro significado do fecho destas turmas.


A vereadora da Educação da câmara municipal de Braga não tem dúvidas: "esta situação vai potenciar a desertificação de algumas freguesias e a perda de postos de trabalho". Mas, acima de tudo, Lídia Dias garante que "os grandes prejudicados são os alunos".

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